Catuaí, Catucaí, Icatú… Mundo Novo, Obatã!
Em que momento de nossas vidas podemos associar tais nomes ao café brasileiro?
Difícil dizer, pois grande parte do café consumido no Brasil (80%) não tem identificação. No máximo a rotulagem indica ser café 100% arábica, que também diz pouco, já que de 60 a 70% do café consumido é arábica.
Somente com os Cafés Especiais, Robustas finos e alguns cafés gourmet você saberá qual a variedade de café está consumindo.
No Brasil são cultivadas duas espécies de café: Coffee arabica e o Coffee conephora.
Do Conephora temos as variedades Conilon, Robusta, Apoatã e Guarini.
Já o arábica são dezenas de variedades, algumas originárias como o Bourbon, e outras derivadas do cruzamento entre variedades, como a Mundo Novo (sumatra + bourbon vermelho). Destacam-se Catuaí, Catucaí, Mundo Novo, Bourbon amarelo e vermelho, Caturra e outras.
Há também no Brasil as espécies híbridas dos cruzamentos interespecíficos (arábica e robusta), como a variedade Catimor (caturra e híbrido timor) e Icatú (robusta e bourbon vermelho).
Essas diversas espécies de cafés cultivados no Brasil possuem atributos sensoriais distintos como dulçor, acidez, amargor, corpo, aroma e outros que podem ser mais bem trabalhados a partir de seu manejo, colheita, processamento e torra.
Os cafés possuem também atributos biofísicos distintos, como robustez, resistência, produtividade e porte.
Vemos, agora, que há um Novo Mundo dos cafés para ser explorado!